30/06/2008

Um Caminho Simples

A propósito do Momento de Oração que realizámos na última sexta-feira (e que foi de um modo especial aplaudido por todos os elementos presentes), resolvi retirar este pequeno excerto de um texto do "Evangelho Quotidiano". Diz assim:


«Jesus estendeu a mão e tocou-o»


Hoje em dia, a doença mais terrível do Ocidente não é a tuberculose nem a lepra, é a sensação de ser indesejado, de não ser amado, se ser abandonado. Tratamos as doenças do corpo por meio da medicina; mas o único remédio para a solidão, para a confusão e para o desespero é o amor. São muitas as pessoas que morrem neste mundo por falta de um pedaço de pão, mas são muitas mais as que morrem por falta de um pouco de amor. A pobreza no Ocidente é outra espécie de pobreza; não se trata apenas de uma pobreza de solidão, é também uma pobreza de espiritualidade. Há uma fome que é fome de amor, como também há uma fome de Deus.


Beata Teresa de Calcutá (1910 - 1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade




25/06/2008

Concurso de Fotografia

Foi numa sexta-feira à noite, durante a nossa reunião semanal, que surgiu a ideia de organizar um concurso de fotografia subordinado ao tema "Um Olhar Sobre a Aldeia". Decidimos que haveria três prémios:
  1. "Melhor Fotografia" (atribuído por um profissional da área)
  2. "Fotografia Mais Espiritual" (atribuído pelos Discípulos do Mestre)
  3. "Fotografia Favorita do Público" (eleita pelo público)

Assim, pensámos em organizar uma exposição com todas as fotografias a concurso, durante a qual os visitantes votariam na sua fotografia preferida. Como ainda temos alguns pormenores pendentes, não publicaremos já hoje o regulamento do referido concurso mas prometemos fazê-lo brevemente!

13/06/2008

Santo António


Mais importante do que lembrar que ontem foi sexta-feira treze, é não esquecer que foi o dia de Santo António de Lisboa, feriado na Capital e noutros locais do país.

"Na tarde do dia 13 de Junho de 1231, no eremitério de Arcela, às portas de Pádua, exausto pela intensidade com que vivera a sua total doação a Deus e aos irmãos, entre agonias e êxtases, morreu Santo António.
Nascera em Lisboa, por volta de 1190.

A sua vida, breve no tempo, projecta-se numa presença de sete séculos e meio, na memória e no coração dos homens.
Aquando da sua passagem para a glória do Senhor e sem que ninguém tivesse anunciado o acontecido, grupos de meninos percorreram as ruas de Pádua, a clamar: Morreu o Santo! Morreu Frei António!
A cidade foi tomada dum alvoroço que não se extinguiria mais e contagiaria o mundo inteiro.
Passou pela existência qual meteoro consumido pelo próprio brilho e, a 750 anos do seu trânsito, mantém-se junto de nós, fraterno e amigo, réstea de luz nas sombras que se acastelam por sobre as nossas cabeças, bênção de farol na escuridão do mar (...)".

Conhecido sobretudo por ser o santo casamenteiro, sofre muitas vezes a consequência desta sua fama, acabando várias ocasiões enterrado de cabeça para baixo ou sem o Menino até que as moças consigam encontrar o seu par. Contudo, Santo António, por tudo o que fez ao longo da sua curta vida, merece que tenhamos por ele um carinho muito especial e que o conheçamos de outra forma que não a tradicionalmente apregoada. Entre outros, Santo António de Lisboa, fez o milagre de ressuscitar um morto aquando de um julgamento e acredita-se ainda que obteve a graça de pegar o Menino Jesus ao colo. Tradicionalmente, é-lhe atribuído ainda, o poder de encontrar objectos perdidos, e de realizar vários milagres ao lhe ser rezado o Terço Antoniano, diferente dos terços comuns.

Muita coisa haveria a dizer deste santo tão querido dos portugueses, mas aqui fica a nossa homenagem (ainda que pequenina e modesta) a Santo António, por quem tenho uma especial devoção.


"Os santos, neste lugar tenebroso, brilham como as estrelas do firmamento. E tal como o calçado defende os pés, assim os exemplos dos santos defendem a nossa alma, tornando-nos capazes de espezinhar as sugestões do demónio e as seduções do mundo".
Santo António






09/06/2008

Alerta a Tua Fé


Num livrinho já muito velhinho que guardo numa estante cá de casa, encontrei um texto que quero partilhar convosco. Diz assim:




Observa o teu jardim
um dia em pleno Inverno:
Tudo desolação, tudo cinzento,
Tudo imerso, dir-se-ia, em sono eterno...

Difícil de aceitar o pensamento
De que, sob esse singular e gélido lençol
Milhões de flores aguardam o momento
De brotar para a vida à benta luz do Sol.


Sim, custa crê-las ali
Inertes, escondidas
Gelada e morta a terra,
As árvores despidas.


Insurge-se a razão: - Não pode ser
E o coração replica: - Pode e deve,
Porque a pura fé consegue ver
A glória, mesmo oculta sob a neve.


Põe os olhos no mundo. Na aparência
É tudo caos, negação da Providência...
Mas a humana fé
Vislumbrou vida latente
Sob a hibernal mortalha fria e dura,
A Fé com letra grande, a Fé do crente
Reconhece sobre o mundo, sobre a gente
A amorosa mão, a próvida ternura
De um Pai Omnipotente.

De "Luz para hoje"

02/06/2008

Dia Mundial da Criança

É certo que este post chega um dia atrasado, mas aqui fica um pequeno apontamento para não esquecermos o dia 1de Junho, Dia Mundial da Criança =)



Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. Lucas 18:16