25/12/2008

Boas Festas!


“Quis abraçar-te. Havia a estrela, e aquela música tão diferente de todas as outras. Havia frio lá fora e tu estavas no aconchego da gruta. Havia ali reis de joelhos, e todos olhavam para ti, e parecia que nada mais existia senão olhar para ti e querer abraçar-te.

Quis abraçar-te porque eras assim pequeno e sem defesa, e os meus braços me pareciam fortes. Porque me tinham dito que eras Aquele que tínhamos esperado; que eras tu o fruto da grande espera. E que ao abraçar-te se abririam caminhos novos, com cores novas; e que veríamos aquilo que antes não podíamos ver; e que conheceríamos a música que tinha estado escondida durante longos séculos (…)”


Paulo Geraldo


Que este Natal seja novamente o nascimento da Esperança e da Confiança, de novos caminhos e novas cores. Que os nossos corações se abram ao movimento da mudança e que, alicerçados sob os pilares da nossa Fé, tenham a coragem de tornar o novo ano que se aproxima num ano mais feliz para todos.


!FELIZ NATAL E UM ÓPTIMO 2009!

12/12/2008

Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro

Nos dias 30 e 31 de Outubro e 1 e 2 de Novembro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), levou a cabo o peditório nacional, cuja organização é da responsabilidade dos Núcleos Regionais da LPCC (Norte, Centro, Sul, Açores e Madeira). Também nós fizemos questão de participar, contribuindo deste modo com o nosso trabalho voluntário para a angariação de fundos a favor da LPCC.

Graças à boa vontade da nossa população temos sempre conseguido quantias bastante razoáveis e este ano não foi excepção. Conseguimos nada mais nada menos do que 516.67 eur, valor superior ao conseguido em igual período do ano passado.

O montante recolhido tem como destino diversos domínios, tais como: "Investigação Científica, Rastreio do Cancro da Mama e Cancro da Pele, Apoio ao doente oncológico, Cuidados Paliativos, Formação de Profissionais de Saúde, Promoção da Educação para a Saúde" e ainda a conclusão "das obras do edifício que servirá de Unidade de Aferição, de Rastreio do Cancro da Mama e de Acolhimento de Doentes."


Obrigada a todos pela generosidade com que contribuiram para esta causa =)

Ver também: http://www.ligacontracancro.pt/


http://forum.mundouniversitario.pt/index.php?topic=67.0

06/12/2008

Presépio =)

O dia não estava nada convidativo e a chuva que caía não facilitou muito o nosso trabalho, mas com a boa vontade dos que estavam presentes, conseguimos construir o nosso presépio de rua em frente à Igreja Velha, no centro da nossa freguesia.

Usámos sobretudo palha, madeira e arame... e o resultado foi este:



A maioria das colectividades colaborou nesta iniciativa e por isso uma das próximas postagens será, certamente, a reportagem fotográfica de todos os Presépios construídos. Entretanto, é importante não esquecer o verdadeiro significado e o propósito da nossa actividade: manter aceso o espírito da vinda do Menino Jesus =)

02/12/2008

Presépios na Vila do Carvalho

O grupo de jovens Discípulos do Mestre propôs-se uma nova iniciativa para este Natal de 2008: a construção de Presépios em alguns locais de Vila do Carvalho, criando deste modo um atractivo na nossa localidade e perpetuando o verdadeiro valor da época natalícia.

Assim, pensámos que seria interessante que cada colectividade da freguesia contribuísse com a construção de um presépio, num local por nós indicado.

Pode ser utilizado qualquer material (desde que resistente às condições climatéricas da época), e o tamanho ficará ao critério de cada colectividade, sendo apenas necessário que o Presépio seja perfeitamente visível a quem circule pela estrada/passeio.

O Presépio deve ser assinalado com uma tabuleta ou qualquer outra aplicação com o nome da colectividade responsável. A montagem do Presépio deve estar concluída até dia 15 de Dezembro.

Como grupo organizador, também nós vamos contruir o nosso Presépio junto da Igreja Velha (como normalmente a apelidamos). O ínicio dos trabalhos será no próximo Domingo e prometemos tirar muitas fotos para depois publicarmos por aqui... =D

29/11/2008

Como prometido...

Quase uma semana depois, aqui postamos as prometidas fotos do magusto de dia 23! Como devem compreender não podemos colocar nenhuma foto em que seja possível a identificação das crianças, pelo que o número de imagens aqui expostas é bastante reduzido.




Assim, por volta das 15h00 do passado Domingo, "arrumámos" o espaço, com as cadeiras, a mesa dos sumos e a caruma. Na verdade, as brincadeiras só precisam de um pequeno empurrão no ínicio para dissipar a timidez... passado pouco tempo a nossa intervenção é praticamente dispensável e, exceptuando uma advertência aqui e ali, o dia decorre por conta dos mais pequenos.

Entre outros, costumamos fazer uma pequena brincadeira com rebuçados e farinha (ver imagem), o tradicional jogo da corda e do elástico.

O dia esteve agradável e ao redor do lume o frio nem se sentiu. É de frisar que durante este dia é frequente os elementos do nosso grupo saírem bem mais farruscados que os mais pequenos e este ano não foi excepção! (Que o diga a Fátima, sem dúvida a nossa recordista).



Desde já agradeço a todos a presença e a colaboração =)



22/11/2008

Magusto!!!!

O Outono vai avançado e o São Martinho já foi há algum tempo, contudo, estamos no mês das castanhas e nunca é tarde demais para fazermos um magusto! Amanhã por volta das 15h00 vamos fazer o nosso tradicional magusto com as crianças da catequese junto da Igreja Matriz.

Os preparativos começaram hoje depois de almoço, com a apanha da caruma num pinhal da nossa freguesia. Estava um dia bonito e a temperatura estava agradável, de modo que esperamos que amanhã o Sol nos volte a sorrir para podermos fazer as brincadeiras com os mais pequenos!

Brevemente publicaremos algumas fotos juntamente com um relato pormenorizado de como correu o dia! =D

05/10/2008

Silêncio

Encontrei este texto hoje, durante a habitual navegação pela internet, e chamou-me a atenção pela forma como me pude rever nele em certos aspectos!... Não se deixem desmoralizar pelo seu tamanho e leiam com atenção =)

"Dou os meus passos com frequência por Lisboa. Caminho naquela confusão citadina que todos conhecem ou de que ouviram falar. E sucedeu que uma vez - no meio da agitação da gente apressada - pousei os olhos numa frase diferente, pintada na chapa de um autocarro. Era de Almada Negreiros. Dizia ele, ali no amarelo do autocarro, que se alimentava do silêncio...

Veio-me logo à cabeça o contraste, pois estava no ambiente ideal para isso. Nós hoje já não nos alimentamos do silêncio. A verdade é que - muito pelo contrário - fugimos dele.Ligamos a televisão quando estamos sozinhos em casa, mesmo que não olhemos para ela; levamos música quando prevemos uma viagem ou um espaço vazio no dia; vamos descansar do trabalho para uma discoteca. É saudável, sem dúvida, o desejo de companhia, o gosto por estarmos ocupados; a música e, até, o bulício. Somos gente do mundo e este é o nosso lugar, do qual tanto gostamos. Precisamos do trabalho, do ruído, da agitação para nos sentirmos vivos.Porém, faz também parte da nossa natureza o recolhimento. Somos seres racionais: os nossos gestos deviam ser pensados; os nossos sentimentos e as nossas intenções deviam ser analisados; devíamos avaliar o significado dos acontecimentos; era preciso que forjássemos uma opinião acerca de muitas coisas, novas e velhas. Devíamos construir os nossos princípios a partir de dentro, e não com base em meia dúzia de anúncios publicitários, no que ouvimos no café, na novela ou no noticiário, ou no que lemos num livro que uma grande campanha publicitária colocou na moda.

O silêncio permite-nos ter uma vida por dentro, qualquer coisa que flutua por cima da pressa, da confusão das sensações, das notícias de jornal. Qualquer coisa que - para dizer de outra forma - permanece em sossego, como o fundo do mar, muito longe do reboliço superficial das ondas e do vento. É pelo silêncio que se entra nesse lugar.

E era importante que lá entrássemos, porque só assim nos aproximaremos da nossa dimensão humana. Todos devíamos ter um pouco de pastor ou de marinheiro, os clássicos vizinhos dos grandes horizontes e das estrelas.É dentro de nós que nos podemos conhecer a nós mesmos e conhecer verdadeiramente o que são as coisas e as pessoas e os acontecimentos. Dentro de nós é que havemos de encontrar as sementes do ideal, do sonho nobre, da força para resistir e avançar.

E se houver Deus é dentro de nós que O podemos conhecer bem.Por que fugimos, então, de estarmos a sós connosco mesmos? Por trás de uma série de razões superficiais - não totalmente verdadeiras - como a falta de tempo, de gosto, de hábito ou de paciência, existe um único motivo real: temos muito medo da verdade; receamos pensar naquilo que nos pode complicar a vida."


20/09/2008

Ensinarás a Voar



“Ensinarás a voar…
mas não voarão o teu voo.

Ensinarás a sonhar…
mas não sonharão o teu sonho.

Ensinarás a viver…
mas não viverão a tua vida.

Ensinarás a cantar…
mas não cantarão a tua canção.

Ensinarás a pensar…
mas não pensarão como tu.

Porém, saberás que cada vez que voem,
sonhem, vivam,
cantem e pensem…
estará a semente do caminho ensinado e aprendido.”




Madre Teresa de Calcutá

11/09/2008

PROJECTO DA AMI



Boa tarde discípulos:


Apesar de Portugal, comparativamente com outros países da Europa, possuir uma “mentalidade” ambiental um pouco retrógada, vão surgindo ideias que, com a colaboração de todos, podem tornar o nosso planeta num lugar melhor.


A AMI lançou um projecto que consiste na recolha de óleos usados em várias superfícies comerciais, evitando assim que estes sejam libertados no meio ambiente. Cada litro de óleo é um donativo para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social, além de ser usado para produzir Biodisel, um combustível com menos emissões CO2.

“Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.

A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt.

Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, ou quando é efectuada a sua deposição em aterro. Os óleos alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da alimentação.

As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida.”

Para mais informações visitem o site da AMI ou liguem para 800 299 300

Sabemos que, após a leitura desta nossa postagem, irão tentar melhorar as vossas práticas ambientais! ;)

Beijinhos
Fátima e Joana

08/07/2008


Quando hoje pensei no que haveria de escrever, não me ocorreu nada de concreto... Pensei em algumas passagens de vários livros mas nenhuma me agradou. Até que, por fim, me lembrei de um livro cuja existência me tinha esquecido até há alguns dias atrás. Julgo que não existe ninguém no Mundo que tenha lido "O Principezinho" e não tenho ficado a amar o menino da ovelha!... É um livro muito especial pela simplicidade e ternura com que o autor aborda determinados assuntos, tão banais e ao mesmo tempo tão importantes. Quem não conhece a frase: "O essencial é invisível aos olhos"? Pois é. Foi Saint-Exupéry quem a escreveu pela fala da raposa no capítulo XXI.


"O principezinho lá foi ver as rosas outra vez.
- Vocês não são nada parecidas com a minha rosa! Vocês ainda não são nada - disse-lhes ele. - Não há ninguém preso a vocês e vocês não estão presas a ninguém. Vocês são como a minha raposa era. Era uma raposa perfeitamente igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e, agora, ela é única no mundo. (...)
- Vocês são bonitas, mas vazias - ainda lhes disse o principezinho. - Não se pode morrer por vocês. Claro que, para um transeunte qualquer, a minha rosa é perfeitamente igual a vocês. Mas, sozinha, vale mais do que vocês todas juntas, porque foi a ela que eu reguei. Porque foi a ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi a ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (...). Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa (...)

- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante (...) Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa..."



Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti... Para pensar! =)

30/06/2008

Um Caminho Simples

A propósito do Momento de Oração que realizámos na última sexta-feira (e que foi de um modo especial aplaudido por todos os elementos presentes), resolvi retirar este pequeno excerto de um texto do "Evangelho Quotidiano". Diz assim:


«Jesus estendeu a mão e tocou-o»


Hoje em dia, a doença mais terrível do Ocidente não é a tuberculose nem a lepra, é a sensação de ser indesejado, de não ser amado, se ser abandonado. Tratamos as doenças do corpo por meio da medicina; mas o único remédio para a solidão, para a confusão e para o desespero é o amor. São muitas as pessoas que morrem neste mundo por falta de um pedaço de pão, mas são muitas mais as que morrem por falta de um pouco de amor. A pobreza no Ocidente é outra espécie de pobreza; não se trata apenas de uma pobreza de solidão, é também uma pobreza de espiritualidade. Há uma fome que é fome de amor, como também há uma fome de Deus.


Beata Teresa de Calcutá (1910 - 1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade




25/06/2008

Concurso de Fotografia

Foi numa sexta-feira à noite, durante a nossa reunião semanal, que surgiu a ideia de organizar um concurso de fotografia subordinado ao tema "Um Olhar Sobre a Aldeia". Decidimos que haveria três prémios:
  1. "Melhor Fotografia" (atribuído por um profissional da área)
  2. "Fotografia Mais Espiritual" (atribuído pelos Discípulos do Mestre)
  3. "Fotografia Favorita do Público" (eleita pelo público)

Assim, pensámos em organizar uma exposição com todas as fotografias a concurso, durante a qual os visitantes votariam na sua fotografia preferida. Como ainda temos alguns pormenores pendentes, não publicaremos já hoje o regulamento do referido concurso mas prometemos fazê-lo brevemente!

13/06/2008

Santo António


Mais importante do que lembrar que ontem foi sexta-feira treze, é não esquecer que foi o dia de Santo António de Lisboa, feriado na Capital e noutros locais do país.

"Na tarde do dia 13 de Junho de 1231, no eremitério de Arcela, às portas de Pádua, exausto pela intensidade com que vivera a sua total doação a Deus e aos irmãos, entre agonias e êxtases, morreu Santo António.
Nascera em Lisboa, por volta de 1190.

A sua vida, breve no tempo, projecta-se numa presença de sete séculos e meio, na memória e no coração dos homens.
Aquando da sua passagem para a glória do Senhor e sem que ninguém tivesse anunciado o acontecido, grupos de meninos percorreram as ruas de Pádua, a clamar: Morreu o Santo! Morreu Frei António!
A cidade foi tomada dum alvoroço que não se extinguiria mais e contagiaria o mundo inteiro.
Passou pela existência qual meteoro consumido pelo próprio brilho e, a 750 anos do seu trânsito, mantém-se junto de nós, fraterno e amigo, réstea de luz nas sombras que se acastelam por sobre as nossas cabeças, bênção de farol na escuridão do mar (...)".

Conhecido sobretudo por ser o santo casamenteiro, sofre muitas vezes a consequência desta sua fama, acabando várias ocasiões enterrado de cabeça para baixo ou sem o Menino até que as moças consigam encontrar o seu par. Contudo, Santo António, por tudo o que fez ao longo da sua curta vida, merece que tenhamos por ele um carinho muito especial e que o conheçamos de outra forma que não a tradicionalmente apregoada. Entre outros, Santo António de Lisboa, fez o milagre de ressuscitar um morto aquando de um julgamento e acredita-se ainda que obteve a graça de pegar o Menino Jesus ao colo. Tradicionalmente, é-lhe atribuído ainda, o poder de encontrar objectos perdidos, e de realizar vários milagres ao lhe ser rezado o Terço Antoniano, diferente dos terços comuns.

Muita coisa haveria a dizer deste santo tão querido dos portugueses, mas aqui fica a nossa homenagem (ainda que pequenina e modesta) a Santo António, por quem tenho uma especial devoção.


"Os santos, neste lugar tenebroso, brilham como as estrelas do firmamento. E tal como o calçado defende os pés, assim os exemplos dos santos defendem a nossa alma, tornando-nos capazes de espezinhar as sugestões do demónio e as seduções do mundo".
Santo António






09/06/2008

Alerta a Tua Fé


Num livrinho já muito velhinho que guardo numa estante cá de casa, encontrei um texto que quero partilhar convosco. Diz assim:




Observa o teu jardim
um dia em pleno Inverno:
Tudo desolação, tudo cinzento,
Tudo imerso, dir-se-ia, em sono eterno...

Difícil de aceitar o pensamento
De que, sob esse singular e gélido lençol
Milhões de flores aguardam o momento
De brotar para a vida à benta luz do Sol.


Sim, custa crê-las ali
Inertes, escondidas
Gelada e morta a terra,
As árvores despidas.


Insurge-se a razão: - Não pode ser
E o coração replica: - Pode e deve,
Porque a pura fé consegue ver
A glória, mesmo oculta sob a neve.


Põe os olhos no mundo. Na aparência
É tudo caos, negação da Providência...
Mas a humana fé
Vislumbrou vida latente
Sob a hibernal mortalha fria e dura,
A Fé com letra grande, a Fé do crente
Reconhece sobre o mundo, sobre a gente
A amorosa mão, a próvida ternura
De um Pai Omnipotente.

De "Luz para hoje"

02/06/2008

Dia Mundial da Criança

É certo que este post chega um dia atrasado, mas aqui fica um pequeno apontamento para não esquecermos o dia 1de Junho, Dia Mundial da Criança =)



Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. Lucas 18:16




28/05/2008

Quando nestes últimos dias assisto às notícias das catástrofes naturais que têm assolado tantos países em vias de desenvolvimento, tenho pensado seriamente na vulnerabilidade humana!... Quão pequeninos nós somos!... Sempre à mercê dos perigos que possam aparecer!
Como viveríamos nós sem o amor e vigilância de Deus? Sem uma mão que nos protegesse das coisas más que vão surgindo? Há quem coloque também a questão oposta: se realmente Deus existe, porque não evita tudo aquilo que nos ameaça?
Bem, na verdade, a maioria das catástrofes, são consequênciada da acção humana. Com que discernimento diríamos nós a Deus: "destrói a casa que eu construí"? Porque haveríamos de querer que o Pai procedesse à eliminação "selectiva" das consequências das nossas acções?
Li um dia que Einstein, quando interrogado acerca da incompatibilidade da existência simultânea do mal e de Deus, disse algo do género:
"Nós estudamos o frio? Não. O frio não existe; o que existe é a ausência de calor"
"Nós estudamos a escuridão? Não. Estudamos sim a luz. A escuridão é a ausência de luz"
"Portanto, o mal não existe. O que existe é a ausência de bem"
Há então lacunas a preencher. Há bem que ainda está por fazer. Talvez, quem sabe, seja melhor fazer o bem do que tentar a todo o custo eliminar o mal. Não seria ameaça suficiente àquele que pratica o mal ver que todos os outros praticavam o bem?

20/05/2008

"Apareceu a ternura e o amor de Deus"

Se ninguém te ama, a minha alegria é amar-te.
Se choras, Eu desejo consolar-te.
Se és fraco, Eu dar-te-ei a minha força e energia.
Se ninguém precisa de ti, Eu preciso.
Se te julgam inútil, Eu não posso prescindir de ti.
Se estás vazio, a minha plenitude te encherá.
Se tens medo, Eu levo-te aos ombros.
Se queres caminhas, Eu irei contigo.
Se me chamas, Eu não descanso até te encontrar.
Se estás cansado, Eu sou o teu descanso.
Se pecas, eu sou o teu perdão.
Se precisas de mim, Eu digo-te: estou dentro de ti.
Se andas nas trevas, Eu sou a luz para os teus passos.
Se tens fome, Eu sou para ti o Pão da Vida.
Se queres falar comigo, Eu escuto-te sempre.
Se estás preso, eu vou libertar-te.
Se queres ver o meu rosto, olha para uma flor, para uma fonte, para uma criança.
Se és marginalizado, Eu estou a teu lado.
Se se esquecem de ti, Eu nunca te esqueço.
Se nada tens, tens-me a Mim.
Se meditas no silêncio, a minha palavra habitará no teu coração.

Tito 3,4

12/05/2008

A Linda Senhora

"No Domingo, 13 de Maio de 1917, sobre a azinheira pequenina da Cova da Iria os três pastorinhos viram "uma Senhora, vestida toda de branco, mais brilhante que o Sol, que nos disse:
- Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.
E eu perguntei-lhe:

- Donde é vossemecê?

-Sou do Céu.

- E que é que vossemecê me quer?

- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos no dia 13 a esta mesma hora. Depois direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez.
E perguntei ainda:

- E eu também vou para o Céu?

- Sim, vais.

- E a Jacinta?

- Também.

- E o Francisco?

- Também, mas tem que rezar muitos terços... Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?

- Sim, queremos."


In Jacinta de Fátima - A Pastorinha de Nossa Senhora


Amanhã comemoramos o 91º aniversário das aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos. Há 91 anos três criancinhas foram surpreendidas pela aparição de uma "linda Senhora" sobre uma azinheira e, sem hesitar, aceitaram oferecer-se para servir a Deus. Tão pequeninos e já com uma tão grande responsabilidade!... Mas quando há amor, que fardo pode ser tão pesado que não possa ser carregado, mesmo que pelas mãozinhas pequenas de uma criança? Foi o amor que manifestaram pelo Sagrado Coração de Jesus e por Nossa Senhora que os fez aceitar os sacrifícios que sofreram.
Na passada Quarta-feira, dia 7, foi a vez do nosso Grupo de Jovens fazer a sua pequena homenagem a Nossa Senhora de Fátima: rezámos o Terço na Igreja matriz da Vila e durante cerca de 45 min., manifestámos o nosso carinho por Ela. Terminamos este post com uma oração a Francisco e Jacinta:



Jacinta e Francisco,

queremos aprender convosco a amar.

Ensina-nos Jacinta,

a amar os pecadores com todo o nosso coração

e a dar a vida para que nenhum se perca.

Ensina-nos, Francisco,

o teu enorme amor ao Coração de Jesus,

ferido pela ingratidão dos homens.

Pastorinhos de Fátima,

pela vossa mão queremos entrar,

cada vez mais, no Coração de Maria,

nosso refúgio,

que nos há-de conduzir até Deus.

Amén.




04/05/2008

"Um Deus chamado Abba"


O excerto que se segue foi retirado de um livro de José Luis Cortés da editora estrelapolar, cujo título é também o título da nossa postagem.



"Muitas pessoas tiraram os seus cursos com bons resultados, ou simplesmente amadureceram e já sabem fazer contas em euros, mas mantêm a mesma imaginação de Deus que tinham quando fizeram a primeira comunhão (o próprio leitor ou leitora?). Algumas, se apertarmos com elas (se não, não), dirão mesmo: "Sou crente". Mas a verdade é que crêem em coisas que também se podem crer sobre a Disneylândia: que alguém teve de criar isto; que quem se porta mal é castigado; que tudo acontece porque alguém quer que assim seja...


Ninguém lhes disse, nem antes nem depois, que Deus dá para mais: que trabalhar a imagem de Deus é a melhor maneira de se fazerem elas mesmas pessoas, de se "realizarem", de deixarem para trás, juntamente com as imagens obsoletas de Deus, a sua auto-imagem infantil e pouco madura; que procurar Deus é, enfim, a melhor maneira de se encontrarem a si mesmas (...).


Não é de admirar que, com o passar do tempo, as pessoas prescindam de Deus se o Deus no qual dizem crer é como alguns o pintam: um Deus completamente antipático, repressor, exclusivista deste ou daquele grupo, um Deus que toda a vida foi de direita ("Deus cheira a direita", escreveu Manuel Vicent), protector dos privilégios dos privilegiados, eclesiástico até dizer chega, 100% espírito puro... "Não sou incrédulo - confessava Ernst Junger - mas uma pessoa que pede coisas dignas de que se creia nelas"."

18/04/2008

Deus é Amor

"Já ouviste certamente falar nas três virtudes teologais. Mas não te deixes enganar! Fizemos da “virtude” uma coisinha muito efeminada, piedosa, que molda rostos esbranquiçados e pinta auréolas sobre as cabeças. Mas “virtude” significa literalmente força. Sim, força, dinâmica, iniciativa, risco. Experiência interior que nos transfigura e nos dá rosto, palavras e gestos proféticos.

As três virtudes teologais são a Fé, a Esperança e o Amor. É o tripé da nossa força renovada, da dinâmica profética da nossa vida que brota das experiências fundamentais da nossa relação com Deus, em Jesus Cristo.
Fazemos a experiência da Fé como resposta agradecida ao Deus que é digno de confiança, aquele que se compromete naquilo que promete, aquele que é o primeiro a ter Fé em nós, a comprometer-se connosco, a dar-Se por inteiro como Palavra e Vitalidade para que cada um de nós chegue a ser a plenitude a que está chamado. A Fé Teologal, a que brota de Deus e nos faz ao seu jeito, a Fé Cristã, a que é fruto do Baptismo no Espírito, é infinitamente mais do que uma crença religiosa numa qualquer divindade. É uma relação de confiança, segurança e construção pessoal, que brota da experiência de Deus ser fiável, digno de Fé, por ser Amor e nada mais senão Amor. É digno de Fé e confiança porque é todo-poderoso no Amor. Pode tudo o que o Amor pode, mas só pode o que o Amor pode…

Quando experimentamos Deus assim, como não confiar? Tudo se transforma, tudo se saboreia de uma maneira nova, na certeza de que deixa de haver para nós montanhas intransponíveis e inimigos invencíveis. “Em verdade vos digo: se tiverdes Fé, direis a esta montanha: muda-te daqui para acolá, e ela há-de mudar-se e nada vos será impossível.” (Mt 17, 20)
Vês o que nos diz Jesus? Tornamo-nos fortes! Discípulos de Cristo, dinamizados pelo Seu Espírito, alimentados pela Sua Palavra, tornamo-nos verdadeiramente fortes, porque temos o coração enraizado na Esperança. Mas uma Esperança Teologal, uma Esperança que brota da experiência de Deus e que nos faz ao Seu jeito... É muito mais que um “optimismo religioso” de salvação depois da morte. É viver a certeza experimentada de que Deus é absolutamente fiel. Fiel é o Seu Nome, verdadeira é a sua Palavra, invencível é o seu Amor por mim. Porque Deus é Amor não desistente, a definitiva palavra da nossa vida, podemos escutá-la desde já da Sua boca, se serenarmos o nosso coração:

“Amo-te! Sonhei-te para seres pleno em Mim, comigo e como Eu. Eu sou a Tua plenitude e felicidade, nasceste um dia para ires renascendo todos os dias. Nasceste. Agora renasce, porque amanhece um novo dia. Renasce porque amanhece. Renasce de novo, porque de novo amanhece. E um dia, acontecerá o teu último amanhecer, e nascerás de novo, definitivamente. Nascerás de novo e nascerás novo, porque Eu faço novas todas as coisas. Não crês? Olha que Eu sou Amor. Eu te prometo que, em mim, a Tua história há-de ter o final das histórias simples das crianças: ‘viveram felizes para sempre’. Porque Eu sou Amor.”Apaixona-me dizer “Deus é Amor”. Deus é Amor, Deus é Amor, Deus é Amor!!!! E não penses que é uma mania minha. Se quiseres, quando muito, é uma mania d’Ele. É Amor e não é senão Amor! É a plenitude do Amor Apaixonado, como revelou Jesus Cristo, o Apaixonado.

Por isso é que me custa entender que o Amor, até no seio do cristianismo se tenha tornado tão “light”, tão morno! O Amor Teologal, aquele que brota da experiência de Deus e nos faz amar ao Seu jeito, não é uma piedade religiosa, de dizer belas palavras e dar esmolas a vagabundos e a pobres desconhecidos, sobretudo quando queremos que assim continuem, desconhecidos...
É descobrir que somos a medida do que amamos, que o Amor nos arregaça as mangas e põe tudo em causa. É, de uma vez por todas, perceber que só vale verdadeiramente a pena viver quando se está disposto a morrer para si mesmo, e para as suas “coisinhas”. Deixar que Deus, na Sua Palavra e na acção do Seu Espírito, seja em nós o protagonista e nos conduza sem medo a amar de verdade, optando por viver com todos em atitudes de bem-querer e serviço generoso.
O Amor de Deus experimentado, iniciativa de Graça, faz-nos explodir em Amor Teologal, resposta de gratidão, ao darmo-nos conta de que é possível vencer todas as formas de pecado, que se veste sempre com a máscara do egoísmo. Rejubilamos de alegria, ao descobrir que só o Amor nos sacia todas as fomes profundas do coração. Só o Amor tem resposta para todas as perguntas que procuram o sentido para o que somos e fazemos. Só o Amor sabe o segredo para curar tantas feridas e arranhões que pelos caminhos da vida nos vão fazendo chorar alguns passos mal andados.

Parece que vivemos num tempo, em que está na moda uma espécie de “meio ser”... Tudo se vive a pouco mais que “meio-gás”; preferem-se as instalações às transformações. Habituamo-nos desde cedo e sem esforço a encolher os ombros resignados a tudo o que não quereríamos que fosse assim! E depois, calçamos as nossas pantufas, sentamo-nos ao borralho morno dos instalados, enterramos a vontade de mudar nos silêncios dos nossos sofás e passamos pelas brasas para esquecer que, lá fora, há um mundo à espera de nós para mudar.

Viver a dinâmica do Baptismo no Espírito de Jesus Ressuscitado faz-nos renascer para o feliz combate de viver, descalça-nos todas as pantufas, desinstala-nos de todos os sofás e desperta-nos para os desafios a enfrentar e derrotar. Fazer a experiência de Deus é deixar-se surpreender pela maravilha inesperada do Seu Amor, que nos agarra por dentro e nos eleva acima do “rés-do-chão” da Vida, alarga-nos o horizonte do coração e, finalmente, descobrimos a alegria!
E eu te garanto, amigo: quando o coração da gente se treina na Fé, na Esperança e no Amor ao jeito de Jesus, parece que nos nascem raízes nos pés! Enraizamo-nos na Vida, tornamo-nos firmes e fortes, alimentamo-nos do mais profundo que a Vida tem para nos dar, e ganhamos um rosto novo, gestos novos, palavras novas. Tornamo-nos discípulos do Carpinteiro de Nazaré e profetas em seu Nome.
E ainda que te soprem ventos fortes e contrários, ainda que te ameacem com a morte, não temas amigo!

Tu tens raízes, e as árvores morrem sempre de pé."

13/04/2008

Dia Diocesano da Juventude

Ontem, dia 12 de Abril, ocorreu o VI Festival do Dia Diocesano da Juventude, acolhido este ano, pelos amigos de Pinhel. O nosso grupo de jovens fez-se representar por seis elementos, sendo que um deles se encontrava entre os membros da organização pelo grupo de missionários Guard'Africa. Partimos às 12.30 e dirigimo-nos até à cidade hospedeira juntamente com alguns jovens da catequese e com membros de grupos de jovens da Covilhã.
Ao chegarmos, um pouquinho atrasados (devemos dizê-lo) já muitos jovens se encontravam no recinto junto à Residência dos Estudantes, ainda que o tempo não estivesse de todo agradável. Fomos acolhidos com boa disposição e muita música por alguns dos elementos da Banda Jota que se encarregaram de animar o pessoal durante o acolhimento.


Acolhimento no Largo dos Combatentes, em Pinhel


A Eucaristia , que contou também com a presença do Bispo da Diocese da Guarda, foi celebrada pouco depois e, apesar da chuva, muitos foram os que participaram na Missa que se deu pelas ruas da cidade e que terminou na Escola Secundária de Pinhel. Terminada a celebração, foi chegada a altura de participar nos vários ateliers que este ano se subordinaram ao tema "ser mais é dar-se" e cujo objectivo era o de alertar os jovens para valores como o do voluntariado no hospital, nas prisões, em África...


Ínicio da Eucaristia presidida pelo Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício


A Missa foi celebrada pelas ruas da cidade



Todos os elementos do nosso grupo participaram no atelier organizado pelos missionários da Guard'Africa em que decorreram vários jogos que nos propunham uma reflexão sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e até, sobre a possibilidade de um dia podermos vir a ser nós os missionários a partir para África. No âmbito do objectivo nº 7 ("assegurar a sustentabilidade ambiental") foi-nos oferecido um pequeno copinho de vidro com algodão e com um feijão, que deveremos criar remetendo, simbolicamente, para as preocupações ambientais que todos devemos assumir.

Quando terminado o atelier, dirigimo-nos para o pavilhão multi-usos, relativamente perto da escola, e no qual se encontrava uma feira em que se podiam obter várias informações sobre voluntariado, escutismo, etc. Entretivémo-nos, sobretudo, a assinar t-shirts oferecidas pela Juventude Hospitaleira, que, de resto, se mostrou muito paciente connosco embora lhe tivéssemos ocupado a bancada durante "montes" de tempo...

T-shirt da Fátima e da Xana =)

As nossas expectativas e, cremos que as de todos, dirigiam-se agora sobre o Festival da Canção Católica que se realizaria por volta das 21.00. Enquanto esperávamos, demos um pequeno passeio pela cidade, tirámos fotografias e rimo-nos muito com os cenários que escolhíamos para as ditas fotos! Imaginação não faltou =)



Por volta das 20.00, e porque um jovem cristão também precisa do seu pão, fomos jantar, aguardando ansiosamente pela chegada do Festival da Canção.

Finalmente, por volta das 21.15, começou então o evento mais aguardado deste Dia Diocesano. Nove foram as canções que concorreram, sabendo que aquela que ficasse em primeiro lugar (classificação atribuída por um júri) representaria a diocese da Guarda em Coimbra, no Festival Nacional da Canção Católica. Também os nossos "vizinhos" Peregrinos de S. Domingos se fizeram anunciar nessa noite com uma música que, como todas as outras, se subordinava ao tema "Testemunha de Ti". O Festival contou ainda com a participação do grupo Anima Christi que se encarregou de entreter a juventude impaciente que aguardava ansiosa pelos resultados do concurso. Por volta da meia noite e perante um público muito exigente, fez-se o anúncio dos três primeiros classificados, sendo que em primeiro lugar ficou uma dupla de duas raparigas da Guarda com o tema "Uma Onda no Mar". Para além dos três primeiros lugares, havia ainda o prémio para melhor intérprete, para melhor letra, para melhor atitude e para melhor claque.



Os apresentadores...


A foto não tem grande qualidade, mas não podíamos deixar de vos apresentar a "mascote" do grupo Anima Christi que para além de "tocar" , fazia questão de acompanhar os colegas nas vozes =)


O grande momento em que foram anuciados os vencedores


De regresso a casa, continuámos muito animados e entre uma canção e outra, lá decorreu a viagem, ainda que no final nos sentíssemos bastante cansados e algo "ensonados". Contudo, temos de frisar que iniciativas destas são de louvar e que, para além de nos darem uma oportunidade de conhecer novos amigos, permitem uma maior aproximação de Jesus e do espírito de amizade e de amor que nos une. Por isso, agradecemos ao Departamento Diocesano da Pastoral Juvenil que em parceria com a Câmara Municipal de Pinhel e com a Empresa Municipal Falcão Cultura e Tempos Livres, se encarregou da organização do encontro.

05/04/2008

“Ide, pois, ensinai todas as gentes (…) Ensinando-as a observar as coisas que vos mandei. Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo” (Mt. 28, 19-20).



Há dez anos nasceu, sob os alicerces do amor e da fé cristã, o nosso Grupo de Jovens “Discípulos do Mestre”. E passados dez anos, muitos foram os que contribuíram e continuam a contribuir para a unidade do grupo e sua preservação. Assim, pensámos que a criação de um blog onde pudéssemos divulgar o nosso trabalho e as nossas actividades, fosse uma boa forma de comemorar o nosso 10º aniversário.
Hoje em dia, sob a supervisão do nosso “mestre” André participamos entre outros, na realização dos andores da nossa freguesia, em festas para os idosos, e tentamos manter vivas algumas tradições, como sendo a Via-Sacra por altura da Quaresma.
Ainda que muito modestamente, o nosso objectivo é, no fim de contas, o de manter aceso o espírito de união e de amor que Jesus veio ensinar aos homens há vinte séculos atrás e que se mantém vivo até hoje nos corações dos cristãos. Imbuídos pela frase de São Tiago "A fé sem obras é morta. Qual o proveito em dizer que tem fé mas não tem obras?", esforçamo-nos por manter o nosso grupo, à semelhança do que se tem feito nos últimos dez anos.