Quando nestes últimos dias assisto às notícias das catástrofes naturais que têm assolado tantos países em vias de desenvolvimento, tenho pensado seriamente na vulnerabilidade humana!... Quão pequeninos nós somos!... Sempre à mercê dos perigos que possam aparecer!
Como viveríamos nós sem o amor e vigilância de Deus? Sem uma mão que nos protegesse das coisas más que vão surgindo? Há quem coloque também a questão oposta: se realmente Deus existe, porque não evita tudo aquilo que nos ameaça?
Bem, na verdade, a maioria das catástrofes, são consequênciada da acção humana. Com que discernimento diríamos nós a Deus: "destrói a casa que eu construí"? Porque haveríamos de querer que o Pai procedesse à eliminação "selectiva" das consequências das nossas acções?
Li um dia que Einstein, quando interrogado acerca da incompatibilidade da existência simultânea do mal e de Deus, disse algo do género:
"Nós estudamos o frio? Não. O frio não existe; o que existe é a ausência de calor"
"Nós estudamos a escuridão? Não. Estudamos sim a luz. A escuridão é a ausência de luz"
"Portanto, o mal não existe. O que existe é a ausência de bem"
Há então lacunas a preencher. Há bem que ainda está por fazer. Talvez, quem sabe, seja melhor fazer o bem do que tentar a todo o custo eliminar o mal. Não seria ameaça suficiente àquele que pratica o mal ver que todos os outros praticavam o bem?